Um traço na mão, um brilho no olhar. Uma luz na cidade baixa, uma estrela na escuridão.
Uma voz aveludada, um sorriso disfarçado. Um abraço caloroso e duas mãos se despedem ao longe. O tempo não passa e a distância aumenta. As memórias se apagam e a noite continua, embalada pela solidão.
O filme foi revelado. O negativo ficou muito claro, onde antes era escuro. A imagem não vem à mente, está difícil resgatar. Ficou certo que era só uma ilusão.
Faltou uma peça do quebra-cabeças, que não se enquadra na digitalização. E escapa na foto lomográfica de uma recordação.
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