Ela não contou uma parte da história, foi como se tivesse pulado um capítulo do seu romance. Mas aquele teria que ser o final perfeito, pois era a sua maior expectativa. Talvez o medo tivesse mudado a ordem cronológica das coisas. Mas ela sabia que o silêncio diria tudo o que ela precisava escutar. Ela deixou o melhor por último.
Um dia ela sofreu uma flechada, foi um olhar que acertou-a. Atinguiu-a bem no coração e sua reação foi o espanto, ficou sem palavras. Ela se perdeu do contexto. E ele perguntou: - Estás aí?
Ela, com um balançar de cabeça, disse que sim. Ele nem imaginava o que acabara de fazer.
Foi então que ela decidiu dizer que, naquele outro dia, seu pensamento o chamou pra perto dela. Mesmo inconscientemente, ele surgiu na frente dela bem na hora em que ela pensava nele. Num dia em que nada estava combinado, ali estavam eles se encontrando numa rua qualquer.
Isso foi algo que deixou-a muito supresa. Até então ela não sabia que isso poderia realmente acontecer. A atração do pensamento agora estava confirmada.
Mas ela pensava muito. Pensava em dizer, pensava em fazer, pensava em amar. Só pensava e esquecia de agir. E assim levava a vida.
De uns dias pra cá ela se pegou pensamendo novamente. Dessa vez, pensou em viver tudo aquilo que não havia vivido.
De uns dias pra cá ela se pegou pensamendo novamente. Dessa vez, pensou em viver tudo aquilo que não havia vivido.
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