Quais momentos da minha vida eu devo usar para escrever se não escrevo autobiografias? Há tempos venho tentando criar algo, mas nada sai dos meus dedos. Nem um sopro sequer de vida fictícia. Há uma espécie de bloqueio que surge da falta de tempo sozinha a pensar e refletir comigo mesma sobre o que se passa ao meu redor. Ou será o medo de errar? Um dia publicarei as estórias que nunca ousei em escrever.
Drama por drama, a vida está aí. E o tempo passa e não perdoa. O pior é que sinto sono. Sinto a opressão, sinto um ambiente de clima pesado e minha paz a ser fustigada num dia nublado. Não há silêncio, o que ouço são vozes estridentes. É a vida tentando refutar a morte. É a necessidade de gritar: estou vivo!
Ao passo que existe um vasto mundo a ser percorrido pelo caminho do conhecimento, há fatores que me obrigam a permanecer em movimento migrando de centros em centros, buscando valores materiais para me auto afirmar em sociedade.
Há, de fato, a necessidade de uma decisão imediata pela minha sobrevivência. Me falta algo. Mas o que seria? “Coragem!”, diriam alguns. “Fé”, diriam outros. E eu diria que é a força de vontade que me elevará do chão. Tal motivação me fará pular os obstáculos. A quem espera por mim, nesse momento, só posso pedir paciência.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"
quarta-feira, maio 11
sexta-feira, abril 8
Onde está a segurança nas escolas?
A manhã do dia 7 de abril ficou marcada por uma tragédia. Um homem de 23 anos entra numa escola na zona oeste do Rio de Janeiro e dispara contra os alunos que ali estavam. Wellington Menezes de Oliveira matou dez meninas e um menino, entre 12 e 14 anos. Ele estava fortemente armado, com dois revolveres calibre 38, dois recarregadores e munição para matar muito mais do que pôde. Contudo isso, o assassino teve livre acesso alegando ser um ex-aluno, como prova mostrou uma carteirinha da escola.
A mídia explorou amplamente o massacre, se instalando em frente à Escola Tasso da Silveira no Realengo. Imagens de pais desesperados, sem saber se seus filhos estavam bem, foram divulgadas por todos os canais televisivos, jornais impressos e internet a fora. A tendência foi dizer que esse tipo de ataque é comum em países como Estados Unidos, onde a população é muito facilmente armada. Agora eu pergunto: e no Brasil é diferente? Com todas aquelas armas que vemos sendo encontradas em operações da polícia nas favelas. O último exemplo foi no complexo do Alemão, onde foram encontrados armamentos de guerra: fuzis, granadas e até bazucas. De onde vêm essas armas? Quem deixa isso acontecer? Isso nunca vai acabar? Essas são perguntas que não me saem da cabeça. E, infelizmente, elas não terão resposta, pois os governantes brasileiros nada mais fazem do que empurrar a poeira para debaixo do tapete.
Senhor Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, é muito fácil prestar condolências às famílias vitimadas. Muito mais fácil é chamar de herói o policial que baleou o assassino, fazendo o seu trabalho. E o senhor? Quando vai fazer o seu? As crianças não estão bem e precisam de segurança. Detectores de metais nas entradas das escolas preveniriam acontecimentos lastimáveis como esse. E quanto às famílias, prepare um bom orçamento, governador, pois sua falta de segurança tirou a vida de onze filhos. E o valor de um filho é inestimável.
A mídia explorou amplamente o massacre, se instalando em frente à Escola Tasso da Silveira no Realengo. Imagens de pais desesperados, sem saber se seus filhos estavam bem, foram divulgadas por todos os canais televisivos, jornais impressos e internet a fora. A tendência foi dizer que esse tipo de ataque é comum em países como Estados Unidos, onde a população é muito facilmente armada. Agora eu pergunto: e no Brasil é diferente? Com todas aquelas armas que vemos sendo encontradas em operações da polícia nas favelas. O último exemplo foi no complexo do Alemão, onde foram encontrados armamentos de guerra: fuzis, granadas e até bazucas. De onde vêm essas armas? Quem deixa isso acontecer? Isso nunca vai acabar? Essas são perguntas que não me saem da cabeça. E, infelizmente, elas não terão resposta, pois os governantes brasileiros nada mais fazem do que empurrar a poeira para debaixo do tapete.
Senhor Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, é muito fácil prestar condolências às famílias vitimadas. Muito mais fácil é chamar de herói o policial que baleou o assassino, fazendo o seu trabalho. E o senhor? Quando vai fazer o seu? As crianças não estão bem e precisam de segurança. Detectores de metais nas entradas das escolas preveniriam acontecimentos lastimáveis como esse. E quanto às famílias, prepare um bom orçamento, governador, pois sua falta de segurança tirou a vida de onze filhos. E o valor de um filho é inestimável.
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