Tem certas coisas que me deixam fula da vida. Principalmente quando eu passo um bom tempo concentrada em fazer algo e do meio pro fim aquilo não sai como eu esperava. Aí está o problema, eu sempre gero expectativas altas para tudo o que vou fazer. Sempre espero que tudo saia exatamente como eu quero. Mas nada na vida é como nós queremos, não é mesmo? Falar agora é fácil.
Você pode chamar isso de coisa de filhinha de papai mimada, ou o que quiser mas é assim que eu me sinto. Esse fato ocorre não só com as coisas que faço mas com as pessoas que eu conheço. Às vezes, chega a ser neurótica a forma como eu quero tudo perfeitamente como o planejado, quando o que me falta muito é organização. Então cobro algo que nem eu mesma tenho. É aquela coisa de enxergar o mundo de uma forma diferente da realidade. Eu odeio tanto ser criticada que acabo não procurando mudar e me torno cada vez mais alvo das críticas. Tensão é meu nome. Meus músculos ao redor dos ombros estão tão duros que eu precisaria de um martelo pra desfazer esses nós. Preciso urgentemente de algo que constraste com minha realidade atual. Acho que vou fugir para uma sociedade hippie em algum lugar de Goias. Preciso esquecer desse mundo superficial que só me estressa e me cobra coisas que não posso dar. Já estou individada até a alma. E minha energia está indo por ralo abaixo. Feng Shui me ajudaria? A avó da minha filha diria "Com certeza sim!". Não é difícil de perceber que o ambiente onde eu vivo influencia muito no meu estilo de vida, ainda mas eu sendo de um signo de terra. Essa coisa toda acaba dizendo muito do que somos e o que vamos fazer. Já passei muito tempo achando que tudo isso não passava de baboseira. Mas agora, juntando as peças, eu vejo que faz sentido. Afinal, nunca saberemos desvendar nem 0,0001% dos mistérios desse universo.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"
sábado, julho 24
quarta-feira, julho 21
Uma breve reflexão
Tenho me sentido um pouco angustiada, não sei o porquê. Talvez por uma série de fatores. Tenho tido uma certa preguiça de existir, de correr atrás. E tenho dormido muito pela manhã. Eu dormi no ponto. Deixei o tempo passar. Mas continuo aqui com esse mesmo espírito. Agora eu me pergunto: por que não ir à praia e tomar um banho de mar? Se for urucubaca, o sal e a água espantam tudo de uma vez. A monotonia e a falta de movimento me causam isso. Como eu já sou assim, parada, não posso ter alguém me cobrando reações, o que pra mim já é muito difícil. Eu sou o tipo de pessoa que de repente se cala ao ouvir algo que discorda. Não posso suportar certas cobranças, porque eu já me cobro demais.
Eu estava aqui, pensando em algo para fazer e com essas inquietações na mente. Então resolvi seguir o conselho de uma amiga recente, mas que “quem vê pensa que se conhecem a anos”. Entre aspas por que essas foram as palavras, num tom talvez ciumento, do meu namorado depois de me ver cumprimentando-a num encontro casual. É inevitável a vontade de abraçar pessoas que pensam da mesma forma que eu e que tem a alma similar a minha. E tal amiga uma vez me falou: “Nunca deixe de escrever!”. E eu nessa agonia de pensamentos, procurando me achar, relembrei que essa é a única maneira que eu tenho de desabafar.
Vejo os dias passando e poucas coisas acontecendo comigo. Acho que cansei desse marasmo, dessa falta do que fazer e dessa mesmice. Tenho certeza que a ansiedade por algo novo, que se expressa na vontade de voltar logo a estudar, agrava esse meu sentimento. Pra piorar meu mal estar psíquico, tive um torcicolo a dois dias. Nesse caso, a limitação física também compromete a limitação mental. Ainda mais quando a lesão é próxima a cabeça. Tenho impressão que não consigo raciocinar perfeitamente, não movimentando- me livremente. É tudo uma tensão, uma pressão, uma cobrança que culmina na explosão de nós musculares que ser humano nenhum agüentaria sem uma sessão de uma hora de ioga por dia. O problema é que me falta essa sessão terapêutica. Mas o que não me falta é sono mal dormido de madrugada, uma criança mal criada que me acorda no mínimo 2 vezes no meio da noite aos berros, uma péssima posição para dormir dividindo uma cama de solteiro com essa minha adorável filha e um travesseiro alto.
Todo o problema físico passa a ter uma ligação quase metafórica ao que vem a acontecer no psicológico. Esse estilo de vida errado, sem uma prática saudável, tanto física quanto mental, tem que acabar para o meu pleno bem estar. E é com essa conclusão que eu findo mais uma reflexão com a certeza da eficácia desse método de auto-conhecimento que se chama escrever. E agradeço a minha nova amiga, Elis, que me abriu os olhos e me relembrou essa tão eficaz terapia.
Eu estava aqui, pensando em algo para fazer e com essas inquietações na mente. Então resolvi seguir o conselho de uma amiga recente, mas que “quem vê pensa que se conhecem a anos”. Entre aspas por que essas foram as palavras, num tom talvez ciumento, do meu namorado depois de me ver cumprimentando-a num encontro casual. É inevitável a vontade de abraçar pessoas que pensam da mesma forma que eu e que tem a alma similar a minha. E tal amiga uma vez me falou: “Nunca deixe de escrever!”. E eu nessa agonia de pensamentos, procurando me achar, relembrei que essa é a única maneira que eu tenho de desabafar.
Vejo os dias passando e poucas coisas acontecendo comigo. Acho que cansei desse marasmo, dessa falta do que fazer e dessa mesmice. Tenho certeza que a ansiedade por algo novo, que se expressa na vontade de voltar logo a estudar, agrava esse meu sentimento. Pra piorar meu mal estar psíquico, tive um torcicolo a dois dias. Nesse caso, a limitação física também compromete a limitação mental. Ainda mais quando a lesão é próxima a cabeça. Tenho impressão que não consigo raciocinar perfeitamente, não movimentando- me livremente. É tudo uma tensão, uma pressão, uma cobrança que culmina na explosão de nós musculares que ser humano nenhum agüentaria sem uma sessão de uma hora de ioga por dia. O problema é que me falta essa sessão terapêutica. Mas o que não me falta é sono mal dormido de madrugada, uma criança mal criada que me acorda no mínimo 2 vezes no meio da noite aos berros, uma péssima posição para dormir dividindo uma cama de solteiro com essa minha adorável filha e um travesseiro alto.
Todo o problema físico passa a ter uma ligação quase metafórica ao que vem a acontecer no psicológico. Esse estilo de vida errado, sem uma prática saudável, tanto física quanto mental, tem que acabar para o meu pleno bem estar. E é com essa conclusão que eu findo mais uma reflexão com a certeza da eficácia desse método de auto-conhecimento que se chama escrever. E agradeço a minha nova amiga, Elis, que me abriu os olhos e me relembrou essa tão eficaz terapia.
terça-feira, julho 13
Efêmero
Sentimento de brevidade, de fragilidade. Passo o dia com a sensação de que o tempo é curto. Olho o relógio. Os segundos seguem tenentes. Se não entendes o que eu digo, por que eu vou te dizer? A simplicidade da ignorância e do comodismo tirou o teu brilho que antes era só fachada. Mas quem sou eu para dizer isso se por trás dessa casca palpitam mil inquietações? Passei a ser esquizofrênica por desmerecimento. Foi falta de reconhecimento, indiferença e menosprezo. Afinal, só ganha a vida quem serve o público. Quem quebra a cara e mata um leão por dia em busca do seu lugar ao Sol não é gente descente. Assim falou o blá-blá-blá progenitor, que se eu não escutasse diariamente não estaria aqui com esta caneta e papel a punhos. Acontece que surtiu efeito contrário, me motivou as avessas. Logo eu que sempre gostei de não me fazer esclarecedora, jogando deveras nas entrelinhas subconscientes. Sobretudo em uma noite sem sono. Sei que essa escrita não é minha e nem de pessoa alguma. Mas vale registrar a perturbação ansiosa do marasmo contínuo. Talvez saudades, talvez falta de afeto, ou até mesmo carência. Agora sinto inveja dos olhares libidinosos daquela gente sem estudo. Eles não se perdem no horizonte e não questionam sua própria existência. Não são fadados a saberem que tudo é tão frágil como as asas de uma borboleta.
Stephany E. Araújo 13/07/2010 (1:00 AM)
Stephany E. Araújo 13/07/2010 (1:00 AM)
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