segunda-feira, novembro 26

Minha trilha sonora de hoje


Quem me conhece bem sabe que música é uma coisa muito importante pra mim e que eu não consigo viver sem ela. E como a pouco tempo eu adquiri um mp4, comprado a um preço razoavelmente em conta no mercado livre, não paro de andar ouvindo música. Eu me sinto como se tivesse minha própria trilha sonora. É legal caminhar pelas ruas ouvindo um som que é tão particular. Eu passo a observar tudo de uma maneira diferente, olho as árvores, os pássaros ao som de Elliot Smith. Até a areia do bairro do bessa parece mais bonita, dá um ar de natureza à minha cena cotidiana. É nessas horas que eu me sinto leve, quase como se pudesse voar. Veja que o sentimento é grande. Essa paz de espírito que a música me transmite é similar ao bem estar que minha família me oferece e eu agarro de braços abertos. Ela já se tornou algo fraterno pra mim. Com certeza o motivo da inspiração desta postagem é meu set list de hoje.

Logo cedo acordei com minha filhinha querida, brinquei com ela, amamentei a e me troquei para ir fazer exame de sangue. Depois vim à casa da minha mãe visitá-la, checar meus e-mails e navegar um pouco na internet, já que meu computador está quebrado. Então lembrei que havia baixado algumas músicas e me precavi trazendo o meu tão útil mp4 para armazená-las. Na minha pasta reencontrei algumas das minhas bandas preferidas e o finado músico Elliot Smith, que estou ouvindo agora.

O som dele tem um tom de folk, por ele tocar violão e ter uma voz melódica e calma. Ele participou na trilha sonora do filme Gênio Indomável. Foi indicado ao Oscar em 97 com a música Miss Misery e até se apresentou na cerimônia. Apesar dele não ter ganhado o prêmio, sua canção é bem melhor e menos enjoativa do que My Heart Will go on de Celine Dion, sua concorrente na noite a estatueta.
Outra curiosidade é que ele morreu em 2003 depois de ter discutido com a namorada. Ela alega que durante a briga se trancou no banheiro e quando saiu encontrou com corpo do então falecido com duas facadas. O estranho é que ela tirou a arma do peito dele, o que deixou suas impressões digitais. Aí tem coisa!

Enfim, vou deixar uma letra de música que me chamou atenção no CD New Moon:

“I'd say you make a perfect angel in the snow
All crushed out on the way you are
Better stop before it goes too far
Don't you know that i love you
Sometimes i feel like only a cold still life
That fell down here to lay beside you

Don't you know that i love you
Sometimes i feel like only a cold still life
Only a frozen still life
That fell down here to lay beside you”

(Angel in the snow – Elliot Smith)

sexta-feira, novembro 16

Nostalgia (parte II)


Hard rock kid

Eu tenho um meio irmão, Fabrício, que é filho só do meu pai. Ele mora em Campina Grande, mas por volta de 92 ele foi passar um tempo morando com a gente. No auge da sua adolescência, como todo mundo naquela época, ele gostava de assistir a recem inaugurada Mtv Brasil. Aquela foi a fase de ouro da emissora, que passava Metallica, Sepultura, Guns n' roses, Nirvana, Red Hot Chili Peppers e outras bandas legais. Bem diferente dessas coisas emo que hoje andam espalhadas por aí a fora.
O fato é que, como eu adorava esse meu irmão eu só vivia grudada nele. Então ele me ensinou a bater cabeça ao som das bandas citadas acima. A minha preferida era o Guns. Eu imitava o Slash direitinho com minha guitarra imaginária, enquanto Fabrício dançava aqueles passos de Axl Rose no clipe de Pacience.
Essa foi uma das melhores etapas da minha infância. Eu lembro um dia em que nós fomos passar um fim de semana na casa da Baia da Traição. E ao som de Guns n' Roses nós disputávamos com o vizinho Yuri e seu primo quem imitava melhor. Eu usando uma raquete de tênis como uma guitarra, com direito a ajoelhar no chão e balançar minha cabeleira loira e cacheada. Isso com 5 anos de idade.
Fabrício me deu uma camisa do guns que já ficava pequena pra ele. Pra mim ficou uma camisola. Ele diz que uma vez foi no meu quarto e me ouviu cantando Don't you cry.
Pena que eu não tenho fotos dessas histórias. Essa de cima serve pra ilustrar, mas foi tirada muito antes disso tudo acontecer. Nela eu tinha só 8 meses.
Até hoje eu sinto muita saudade disso tudo.

quinta-feira, novembro 15

Nostalgia (parte I)


Sobre o meu nome

Em 1987, quando eu ainda era bebê, meus pais estavam indecisos em relação a qual nome iriam me dar. Minha mãe pensou em Pamela, mas mudou de idéia. Pois meu irmão mais velho, Allysson, já ensaiava suas brincadeirinhas. E dizia que ia me chamar de Panela... ¬¬
Foi então que minha tia, Rose Angelly (a da foto), deu sua opinião. Ela sugeriu que eles escolhecem o nome da princesa de Mônaco, Stephanie, por causa dessa música do Rpm:

Não sei se é caça ou caçador Se é Diana ou Afrodite Ou se é Brigite Stephanie de Mônaco Aqui estou! Inteiro ao seu dispor Princesa!...
(Olhar 43)

Meu pai adorou o palpite e pra ficar mais diferente resolveu colocar um "y" no lugar de "ie". E desde o dia que ele me contou essa estória eu passei a dizer que meu nome era Stephany de Mônaco. Imagine uma criança de cinco anos, bastante peralta, dizendo isso pra cima e pra baixo. Passou a ser meu apelido. Até que eu cresci e esqueci.
Se bem que eu poderia me chamar de qualquer outro nome dessa estrofe. Mas ainda bem que minha tia escolheu esse. É o mais bonito xD