Um dia sonhei que havia me perdido. Olhei ao meu redor e nada de estranho encontrei, todas as minhas memórias estavam ali. Era um lugar abstrato, numa mistura de tons gritantes. Eu me sentia pequena. Até que ouvi um berro que rasgou meu pensamento como uma navalha afiada. Então me encolhi, não suportava aquela sensação. A estridente voz açoitava meu tímpano, senti um nó na garganta e forte dor de cabeça. Corri muito para me livrar daquilo e cheguei a esmo numa planície escura que refletia as estrelas do céu púrpura. Bem distante pude ver uma casa de madeira rústica. Parecia muito velha e quase a despencar. Foi ali que me abriguei durante aquela noite.
Ao amanhecer percebi que não estava só, alguém me observava através da vidraça quebrada da saleta. Então gritei: - Quem está aí? Tive o silêncio como resposta e saí do cômodo para ver se descobria algo. Nada vi. Pensei comigo: “Devo sair daqui, alguém deve habitar esta casa”. Olhei para todas aquelas folhas caídas de uma árvore morta e para os buracos do telhado que faziam os raios de sol invadirem o casebre. Virei as costas e parti.
Logo ao lado havia um rio e por sorte encontrei uma canoa que me serviu de condução para tentar voltar. Subi nela e peguei a direção da correnteza. Passados cinco minutos de viagem avistei uma cachoeira e nada pude fazer. Enfrentei meu medo e desci junto com a água.
TO BE CONTINUED...
3 comentários:
você que escreveu isso?
Estou curiosa pra ler a continuação!
Ah,e esse "To be continued" Pareceu no final dos capitulos de Lain!
;**
Que estória legal.Você escreve muito bem amiga.
Xero.
Que estória legal.Você escreve muito bem amiga.
Xero.
Postar um comentário